A aproximação entre arte e ciência não é nova. Desde sempre que a Natureza é fonte de inspiração para os artistas. Esta aproximação já se podia encontrar, por exemplo, no Renascimento em artistas como Leonardo Da Vinci ou Durer, o que está bem patente nos seus desenhos que reflectiam a preocupação de perceber o funcionamento do corpo humano ou das plantas.
Nas últimas décadas, a atitude prática desta aproximação tem vindo a ganhar mais força devido às novas tecnologias, ao crescente interesse e ás polémicas envolvidas na pesquisa científica. Um dos campos em que este trinómio Arte – Ciência – Tecnologia hoje se destaca é o da Biologia, o que leva muitos artistas/cientistas a designarem os seus trabalhos como “Bioarte”.
Tem-se assistido a diversas “obras de arte” neste campo de acção, algumas mais controversas do que outras, que vão desde simples modificações em fotografia, por exemplo, tendo organismos biológicos como base, até modificações genéticas em laboratório, levando-nos a uma arte entre provetas e experiências.
Marta Menezes, artista e cientista, altera a cor de Borboletas
É natural que a arte contemporânea tenha evoluído até este ponto, em conjunto com a evolução dos tempos, gerando tanta controvérsia e dividindo opiniões, como sempre aconteceu ao longo do tempo.
A arte acaba por ser o espelho da sociedade, reflectindo as suas preocupações e interesses.
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